Então, Anne, Qsed’anne(m) as mulherzinhas!
E foi o seu post que me levou a uma discussão sobre “as mulherzinhas” aqui no serviço. Foi um barato! Até porque aqui tem mulheres, de todos os tipos e idades, também alguns homens que adoram se intrometer em nossas conversas e um gay que, para esses assuntos, tem sempre uma visão macro.
Algumas meninas acham que a mulher é sim o que ela veste, afirmando que uma boa aparência abre todas as portas (ou pelo menos as melhores), outras discordam, dando mais valor ao intelecto, à postura relacional e ao equilíbrio das emoções. E quando a discussão começou a esquentar, os homens se intrometeram. Disseram, com desdém, que as mesmas mulheres que têm no discurso a super valorização do intelecto, são as mesmas que, há pouco, rejeitaram o pudim e o sorvete que tinha aqui no setor, pois precisam manter a forma. Ah, não! Mas vocês estão exagerando, isso é valorização da saúde e não da aparência – se defende uma, enquanto outra, com um sorriso desafiador, diz que quando não come nada assume logo que é por vaidade! Os meninos então continuam e reclamam que as mulheres quando não estão tão preocupadas em ser a mais bonita, fazem de tudo pra ser a mais inteligente. E sabe de uma coisa? Eu acho que eles têm razão.
E enquanto todos argumentam, eu penso que criaram um estereótipo (ou vários) de mulher perfeita e a gente acaba seguindo esse rumo, sem perceber. Antigamente mulher que era mulher ficava em casa, cuidando da casa e mimando o marido. Hoje, mulher que é mulher trabalha o dia todo com roupas e bolsas de griffe, não têm tempo pra família (quando se quer isso, pois a maioria prefere não ter), tem todos os diplomas possíveis e quase todas preferem se masturbar com acessórios “chiques” ou encontrarem um pinto amigo para enganar a solidão. Não sou contra nenhum dos dois tipos, mas sou contra os estereótipos! Os dois se encaixam perfeitamente na definição da Anne de “mulherzinha”. Será que se não for mulherzinha tem que ser meio macho ou nº 45? Será que ninguém percebe que mulher é mulher, independente se toca guitarra ou flauta? Mulher não deixa de ser mulher se ficar com a unha preta por trocar um pneu, oras! Mulher é mulher porque sabe conciliar força com sensibilidade. Sabe ninar e dar as palmadas necessárias. Sabe chorar de alegria e rir de raiva e sabe também ser inteligente e ser bonita.
Ah, Anne... Só pra constar, amarelo e preto não tem nada de machão, ta? Acho até que é a mais acertada combinação de cores para decifrar o espírito feminista. O Amarelo e o Preto lembram as abelhas e elas, que poderiam ser as idealizadoras do feminismo, fazem tudo sozinhas. Só usam o Zangão para reprodução!
E viva as abelhasssss!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQsed'anne vocês!!!
ResponderExcluirAcabei de visitar o blog e fiz questão de logo me tornar seguidora.
Genial a idéia das Mulherzinhas! É isso mesmo. Vocês demonstraram com essa discussão serem verdadeiras e autênticas MULHERZINHAS! Mas qsed'anne o título, isso não importa e nem é vergonha para nenhuma de nós, que adoramos discutir, levantar enquetes, comentar, agradar, impactar e se exibir (afinal, isso tbm é ser mulherzinha). Não importa o quanto somos, nem como somos, mas que apenas sejamos e façamos.
O Blog já mostrou que promete. O conceito é legal, o nome bacana e o perfil das escritoras diferentemente autênticas com certeza nos dará muito conteúdo com comentários, dicas e humor inteligente. Acredito que esse mexido vai mexer com muita gente e que quem o degustar nunca mais vai deixar de saborear.
Sucesso a vocês, Dani e Anne! E qsed'anneM!!!!